CUSTO DE VIDA, AMENIDADES E SALÁRIOS NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS

Autores

  • Maria Cristina Galvão Departamento de Economia, Administração e Sociologia - Esalq/USP
  • Alexandre Nunes Almeida Departamento de Economia, Administração e Sociologia - Esalq/USP
  • Humberto Francisco Silva Spolador Departamento de Economia, Administração e Sociologia - Esalq/USP
  • Carlos Roberto Azzoni Departamento de Economia, FEAC-USP

Resumo

Este artigo analisou a relação entre o custo de vida e os salários de onze regiões metropolitanas brasileiras, tendo como base o modelo de Winters (2009) e a hipótese de compensação plena, segundo a qual aumentos nos custos de vida estariam associados a aumentos de mesma magnitude nos salários dos trabalhadores. Os resultados indicam que, para aumentos dos custos de transporte, habitação, saúde e despesas pessoais, há uma compensação de salários superior à participação de cada um desses custos na renda das famílias. Para os custos com educação e alimentação, não foi possível estabelecer relações conclusivas, já que as estimativas não foram estatisticamente significantes. As conclusões indicam que salários mais altos mais do que compensam os aumentos no custo de vida, após controlarem-se pelas amenidades. Assim, pessoas que vivem em cidades com elevado custo de habitação, saúde e transporte obtêm compensação de salários significativamente superior à participação média desses custos nos gastos da família.

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Biografia do Autor

Alexandre Nunes Almeida, Departamento de Economia, Administração e Sociologia - Esalq/USP

Economia dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente, Economia do Consumidor, mercado de  trabalho e Avaliaçao de Impacto

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Publicado

2016-12-16

Como Citar

GALVÃO, M. C.; ALMEIDA, A. N.; SPOLADOR, H. F. S.; AZZONI, C. R. CUSTO DE VIDA, AMENIDADES E SALÁRIOS NAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRAS. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, [S. l.], v. 10, n. 2, p. 199–216, 2016. Disponível em: https://www.revistaaber.org.br/rberu/article/view/146. Acesso em: 29 mar. 2024.
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