Infraestrutura de Transporte como Alavanca do Comércio e da Redução da Desigualdade: Evidências para os Estados Brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v19i4.1190Palavras-chave:
Infraestrutura, Exportações, Déficit Comercial, Desigualdade, Desenvolvimento RegionalResumo
Este artigo analisa os efeitos do investimento público em infraestrutura de transporte sobre as exportações, os déficits comerciais e a desigualdade de renda nos estados brasileiros no período de 2001 a 2020. A estratégia empírica adotada baseia-se no estimador GMM-System, adequado à modelagem de dados em painel dinâmico sujeitos a problemas de endogeneidade e heterogeneidade não observada. Os resultados indicam que a ampliação da infraestrutura de transporte está positivamente associada ao crescimento das exportações, à redução dos déficits comerciais e à diminuição da desigualdade de renda. Exercícios contrafactuais sugerem que um aumento de 20% no investimento em infraestrutura pode elevar as exportações em aproximadamente 3% e reduzir o déficit comercial em até 5%. Do ponto de vista distributivo, o mesmo choque implicaria uma diminuição de até 0,4 ponto percentual no índice de Gini estadual. Os achados empíricos destacam a importância estratégica da infraestrutura como vetor de desenvolvimento regional e de promoção da coesão socioeconômica no contexto brasileiro.
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